Estudar constantemente para atender cada vez melhor, com Danieli Farias

“Não vejo meus pacientes como diagnósticos, vejo cada um deles como um “todo”, pessoas que possuem sentimentos de medo, angústia, culpa e desejo de melhora”. A visão humanizada que a terapeuta ocupacional especialista em terapia de mão, Danieli Farias, tem do seu ofício é o que a faz dar motivação para quem está passando por momentos difíceis de lesão.

“Muitos chegam achando que não irão melhorar ou que a lesão foi tão grave que não há perspectivas. Mostro a cada um deles que podemos, de alguma forma, adaptar quando necessário para que possam voltar a ter autonomia e independência em suas vidas. Isso me move diariamente!”, conta.

Há bastante tempo Danieli vive com esse propósito de ajudar na melhora da qualidade de vida das pessoas. Sua história de amor pela profissão começa em 2003, no último ano de sua graduação em terapia ocupacional, quando soube da primeira turma da pós-graduação em terapia da mão da Universidade Católica Dom Bosco (UCDB), em Campo Grande/MS. “Como gostava da matéria de reabilitação e confecção de órtese, resolvi fazer e aproveitar a oportunidade”, destaca.

Após anos dedicada a suas formações, a profissional constatou que todo o cuidado que ela queria proporcionar a quem atende, dependiam de estudos constantes. “Na Terapia da Mão, como em qualquer área da saúde, devemos estar sempre atualizados. A mão é muito complexa e seu processo de reabilitação é minucioso. Tudo é feito para que o processo de recuperação funcional dos movimentos aconteça e para que haja o melhor resultado para os nossos pacientes”, explica.

Hoje, com quase 20 anos de atuação profissional, Danieli adquiriu experiência e muitos casos bem sucedidos. Ela conta sobre um quadro clínico vivido que tem como destaque o uso das órteses (sua área de interesse desde a época da faculdade, quando ainda não planejava ser especialista em terapia de mão), como crucial para o resultado positivo. “Uma paciente veio para o tratamento pós-operatório de uma tenorrafia do flexor profundo do 5° dedo, ela tinha tendência a cicatriz hipertrófica. Durante o tratamento usamos o silicone, mas no fim do protocolo colocamos uma órtese canaleta para alongar a cicatriz por mais 30 dias, com uso noturno. Ao fim do período, a paciente me procurou super satisfeita com a indicação”.

Daniel ressalta para quais situações tem adotado o uso de órteses e indica seus modelos preferidos: “As órteses que mais tenho utilizado são para imobilização de punho e a estabilizadora para polegar. Uso muito as placas Orfit Colors NS, Orfilight e Orficast, da fabricante Orfit. Gosto muito por conta da leveza, conforto na moldagem e facilidade da imobilização”. Vale lembrar que os 3 materiais citados por Danieli são muito procurados e, consequentemente, bastante utilizados pelos nossos clientes. Os materiais destacam-se pela versatilidade e proporcionam diversas possibilidades de órteses de mão, como por exemplo a linha Orficast que é uma fita termoplástica com textura muito parecida com tecido, ideal desde órteses menores (por exemplo, de dedo) até órteses maiores. Já a linha Orfilight, citada, destaca-se pela leveza e é muito usada para auxiliar em diversas disfunções, como por exemplo, na síndrome do túnel do carpo.

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