O essencial papel do especialista em reabilitação de mão, com Aline Paz

terapia ocupacional e órteses

“O profissional especialista em reabilitação da mão entende a complexidade das estruturas e a biomecânica relacionada aos movimentos deste segmento.” É assim que a terapeuta ocupacional e especialista em terapia de mão, Aline Paz, define a sua importância e a importância de seus colegas para a área da saúde.

Para ela, quem trabalha com esse tipo de reabilitação tem o conhecimento sobre lesões específicas, técnicas cirúrgicas, estágios de cicatrização e sabe qual a abordagem terapêutica para cada caso e em cada fase da reabilitação. “Isso possibilita uma reabilitação de excelência e condições funcionais satisfatórias, tudo no tempo adequado de tratamento”, completa.

Especialista em Terapia da Mão pela Universidade Federal de São Paulo e membro do Centro de Reabilitação de Atletas do SESI de Santo André, em São Paulo, Aline Paz adquiriu experiência para entender que recuperar uma lesão vai muito além de cuidar de um estado físico. “A terapia da mão me faz perceber que o indivíduo, quando está diante de limitações físicas, mesmo que transitórias, se depara não somente com questões relacionadas a amplitude de movimento, força, dor, etc, mas também com as possíveis limitações em realizar suas atividades, seja no trabalho, esporte, cuidados com os filhos ou tocar um instrumento. O que me faz entender que só a possibilidade do paciente deixar de fazer estas atividades influencia em seu estado de saúde. É preciso ter cuidado”, explica.

A importância da parceria entre o terapeuta e as órteses de mão

Então, para ajudar na reabilitação do corpo e também na estabilidade emocional de quem sofre com lesões, já que a mobilidade é uma ação que impacta em muitos aspectos da vida, o uso de órteses é fundamental. Aline conta uma situação vivida em sua prática clínica e que exemplifica essa importância. “Tive uma paciente atleta de voleibol, com fratura em 5 QDD e que foi submetida a fixação de fragmento com parafuso. Iniciei a mobilização precoce, utilizando uma órtese de posicionamento de dedo. Após o período de consolidação, a órtese de posicionamento foi descontinuada e a atleta iniciou o programa de preparação física e treino de gesto esportivo, utilizando uma órtese circular de proteção da articulação. Na fase de remodelação, foi confeccionada uma órtese estática progressiva para ganho da amplitude final do movimento de dedo. A paciente pode retornar às atividades competitivas em 12 semanas, utilizando a órtese de proteção”, comemora.

De uma maneira geral, a terapeuta opta pelas órteses da Orfit e aponta aqui as escolhidas para o seu trabalho diário. “Costumo usar as linhas Orfit NS e Orfit NS Colors para casos pós-operatórios, na confecção de órteses dinâmicas e, principalmente, na de órteses circulares. Uso também a linha Orfit Eco para alguns casos ortopédicos e para confecção de órteses de posicionamento em pacientes com alteração de tônus muscular. A linha Orfitcast fica para a confecção de órteses para atletas”, aponta.

Para ela, o principal ponto para o sucesso da confecção de órteses é a definição direcionada do seu objetivo terapêutico. Tudo para que elas cumpram o seu papel com excelência. Portanto, é importante que sejam respeitados os seus princípios anatômicos, funcionais e biomecânicos. A terapeuta dá algumas dicas: “O conforto e a estética na confecção da órtese são aspectos importantes. Além disso, uma órtese bem modelada não exige a aplicação de forrações, porém, em alguns casos, se faz necessário, como em bebês ou idosos. Outra dica é que a escolha do material deve estar sempre vinculada ao modelo das órteses e as características da patologia”, finaliza.

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