A paixão de Taiane Carvalho pela reabilitação de mão e por órteses termoplásticas

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“Eu aprendi que mão é função e a importância dela para a nossa vida é muito grande”. Quando perguntada sobre o que tem levado de experiência de sua vida profissional, a fisioterapeuta e especialista em reabilitação de mão Taiane Carvalho responde com essa frase e toda convicção de quem entende profundamente o papel de nossas mãos. “Independentemente de se ter um problema no quinto dedo ou na mão toda, isso vai trazer algum tipo de limitação e, consequentemente, acabará modificando a sua vida. Tudo por conta dessa questão importante da função”, explica. Para ela, são as mãos que nos levam à ação e, quando há uma lesão, a importância de reabilitá-las utilizando materiais adequados é essencial. Por isso, ela tem paixão por seu trabalho e por órteses termoplásticas.

Logo quando concluiu o segundo grau, em Salvador, na Bahia, Taiane percebeu que tinha interesse pela área da saúde. Na dúvida entre nutrição e fisioterapia, optou pela segunda profissão por se encantar pela arte de reabilitar. “Na faculdade, escolhi a especialidade de ortopedia e, dentro dela, me identifiquei com a parte de membro superior. Meu trabalho de conclusão de curso foi sobre ombro e, a partir daí, uni a reabilitação com o prazer de atender essa região”. Mas o que a fisioterapeuta queria mesmo era se aprofundar na reabilitação de mão. “Tive um pouco de dificuldade porque essa pós-graduação não existia em Salvador. Então, me organizei financeiramente e, depois de 2 anos de formada na faculdade, fui a São Paulo estudar no Hospital das Clínicas”.

 

O fundamental papel das órteses na recuperação de lesões na mão

Hoje, já formada e com experiência, ela adquiriu mais conhecimento sobre a importância da reabilitação da região, aprendeu técnicas e sabe que ferramentas como órteses de mão fazem muita diferença no tratamento. “A especialidade é fundamental para todo o processo de reabilitação. Nós aprendemos a tratar de forma diferenciada e com técnicas específicas. Por isso, adquirimos a capacidade de traçar com o paciente, seja no pós-operatório imediato, em meio a outras patologias ou de forma preventiva, todo o protocolo de reabilitação da mão por meio do uso das órteses”, aponta.

Carvalho adota o uso de órteses e termoplásticos em grande parte dos seus atendimentos, sabendo que deve olhar cada caso como único. “Uso desde materiais mais simples como os da Orfit Eco e as placas coloridas da Orfit Colors, até os mais maleáveis, como os da Orficast. Mas aí depende da espessura e do paciente. Para um paciente ortopédico, a maioria das órteses tem serventia, já para pacientes neurológicos, eu aplico a órtese rígida da Orfit Eco”.

No entanto, a Orficast More, atualização das órteses do modelo Orficast, tem sido a mais usada pela profissional e ela explica o porquê. “A Orficast More tem um material muito fácil de modelar no paciente e possibilita a confecção de órteses maiores e mais confortáveis. Tenho usado muito para lesões de dedo, rizartrose polegar e agora estou expandido para usar no antebraço.”, relata. Mas, para ela, o conforto e mobilidade proporcionados por esse modelo são os seus grandes diferenciais.  “Tive uma paciente recentemente, mãe de uma criança pequena, que recebeu a órtese da Orficast More para o abdutor de punho. Ela relatou muito conforto. Em outra paciente, tratei uma fratura associada a lesão da fibrocartilagem triangular. Apliquei a órtese que foi até o cotovelo e deixava livre a flexão e extensão da articulação, mas que ainda sim conseguia bloquear a pronação e a supinação. Os resultados têm sido muito bons!”, finaliza.

 

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